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sábado, 28 de janeiro de 2012

Amor

É tão belo, ver-te calma à dormir
O teu lento e quente respirar
A tua pele alva e macia a incutir
A doce melodia, em nosso leito, a nos unir

Oh, meu anjo, como descrever tal admiração
Sem despertar-te de teu sono?
No quarto, as peças de nossa última união
À nossa frente a eternidade num mar de outono

Num pomar divino deitamos às sombras
Destacamos a imortalidade duma maçã
Desejamos o amor por entre as ondas!


Um brinde a esta ode
Que infinda seja esta manhã
Beijos, meu doce, que a leve brisa te acorde.

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