O nefasto conto que vos relato
Daqui em diante, sentado em madeira
Sendo fiel à muitos aspectos
Na escuridão da noite circundado de espectros
Canto este conto ao pé da fogueira
Há muitos anos houvera,
Um homem alto
Sem enganos
Décadas se passam
E sua história permance eterna:
Nuvens escuras enchiam o céu de rugas
Rasgavam as nuvens os clarões de terror
Migalhas brancas caiam dos céus
À terra uma manta, leve como um véu
Misturando-se ao sangue
No campo sujo tal um mangue
Um deus gargalha
Com os olhos vermelhos de excitação
Olhando os céus, tendo um machado em mãos
Onde o relâmpago, assemelha o sangue
À sinistra cor de um pântano
Reluzindo no deus, os resquícios da batalha
Sentado
Sobre o corpo
Do já morto
Adversário
O deus grita:
"Vitória! Sangue e ferida
Glória! Vida e derrota"
Ergue o machado:
"A dor não me para em vida
A morte não me destroça!"
Rasga o crânio do já morto adversário.
(continua)

Nenhum comentário:
Postar um comentário